A Pró-Reitoria (na pessoa de João Chrysostomo de Resende Júnior) de Graduação da UFLA (Universidade Federal de Lavras), responsável pelo projeto Incluir, convidou a Coluna da Mulher para a Mesa Redonda: “A Pessoa Deficiente e a Universidade”. A palestra contou com os palestrantes: Maria de Fátima Ribeiro, Nilmar Machado e Warlley Ferreira Sahb, no último dia 2 (quinta-feira). A Coluna se sentiu gratificada pelo convite. A Mesa Redonda foi muito proveitosa, o tema é vasto e os presentes interagiam com a mesa. Eventos como este deviam acontecer em todas as faculdades. Foi chegada à conclusão de que o primeiro passo é educar o educador. A sociedade não cuida do que ela não vê, e os deficientes estão escondidos, seja pela família, escola, e até mesmo a própria sociedade. Embora muito tenha sido feito, não foi nem o mínimo. A lei não é cumprida, e os próprios deficientes desconhecem seus direitos. As provas de ingresso para deficientes são provas feitas para pessoas normais, tomando como exemplo os surdos, que não entendem corretamente o idioma, por que sua primeira linguagem é a de sinais, e os professores de libra não conseguem transmitir a eles a verdadeira essência da palavra. Como por exemplo, em um auditório de pessoas sem deficiência com um intérprete em libras. Até ele explicar o que é pantanal, o orador já está várias frases na frente. O surdo tem muita dificuldade em composição, pois seu entendimento é diferente. Ele é capaz, mas não consegue atingir a meta. Falta para o deficiente visual indicações em braile, rampas de acesso, que deveriam ser cobrados. O cadeirante tem as barreiras arquitetônicas, sem falar que em muitas cidades colocam-se mesas nos passeios, impedindo passagem das cadeiras de rodas ou até mesmo carrinhos de bebê. Não somente isso, mas muito se foi tratado lá. Esta Colunista sentiu-se gratificada, e levanta esta bandeira. Muito tem que ser feito ainda. Confira as fotos.
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