domingo, 25 de julho de 2010

‘síndrome do olho seco’. Sintomas devem ser tratados prontamente

No inverno, olhos exigem mais atenção


Dor, vermelhidão e sensação de areia nos olhos podem indicar

‘síndrome do olho seco’. Sintomas devem ser tratados prontamente


Baixas temperaturas, vento frio e seco. Durante o inverno, o corpo todo se ressente e precisa de mais energia para manter a temperatura interna equilibrada. Pele e olhos são os que mais ressecam. Mas os olhos exigem atenção especial, já que estão mais vulneráveis a doenças como conjuntivite e, principalmente, olho seco.

“De modo geral, no inverno as pessoas precisam dormir muito bem, tomar bastante água – mesmo sem sede – e praticar exercícios físicos regularmente. Essas atitudes, ao lado de uma alimentação balanceada, previnem doenças oportunistas, que geralmente surgem quando o organismo está com baixa imunidade. Para quem passa muitas horas em frente ao computador, por exemplo, a síndrome do olho seco pode incomodar bastante e ainda evoluir para quadros mais graves quando não tratada adequadamente”, diz o oftalmologista Renato Neves, diretor da clínica Eye Care, em São Paulo.


De acordo com o especialista, vários fatores podem afetar a qualidade e a quantidade do filme lacrimal, que recobre a córnea e a conjuntiva, provocando alterações nos olhos e inclusive perda de visão. “A quantidade de lágrimas também pode variar quando a pessoa está em repouso ou sob stress. Dor, vermelhidão, visão embaçada e sensação de areia nos olhos são alguns dos sintomas mais comuns do olho seco”.


Além dos cuidados pessoais, Neves recomenda que as pessoas evitem ambientes empoeirados e com ar-condicionado nesta época do ano, procurem umidificar o quarto durante a noite, e redobrem os cuidados com a higiene das mãos e dos olhos. “Se os sintomas persistirem por alguns dias, é necessário procurar um oftalmologista. Apesar de comuns na estação mais fria do ano, os sintomas podem indicar outras doenças, como alergias oculares e infecções que precisam ser tratadas prontamente”.

Fonte: Dr. Renato Neves, médico oftalmologista, diretor da clínica Eye Care (SP) – www.eyecare.com.br // www.olhos.org.br

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