Internação compulsória de viciados é desafio em MG
Especialistas apontam falta de estrutura para tratamento de dependentes químicos
A necessidade de se criar instrumentos para a internação compulsória de usuários de crack e as formas de se fazer isso foram discutidas na manhã desta quarta-feira (24/4/13) em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A Comissão de Prevenção e Combate ao uso de Crack e outras Drogas recebeu especialistas para falar sobre o assunto, que concordaram que a atual estrutura de tratamento é insuficiente e que para transformar a internação compulsória em política estadual é preciso melhorar a rede de atendimento. O debate foi solicitado pelo presidente da comissão, deputado Vanderlei Miranda (PMDB).Os convidados lembraram que a internação compulsória já é feita no Estado para cumprimento de mandados judiciais. É comum também a internação involuntária, quando o dependente não aceita o tratamento, mas a família o obriga, muitas vezes com a ajuda de órgãos como a Defensoria Pública. A diretora do SOS Drogas, Érica Barezani, informou que a instituição já recebeu, desde 2008, 381 pedidos de internações desse tipo. “Na maioria das vezes as famílias já não sabem mais o que fazer. Em alguns casos, nossa equipe, que visita essas famílias, consegue contornar a situação e oferecer outras saídas, inclusive convencendo o usuário e conseguindo sua anuência para realizar o tratamento”, disse.
Leia a matéria na íntegra no Portal da ALMG.
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