quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Banzo. Saudade que tem nome




Banzo

Saudade que tem nome

Vinda por navios negreiros

Em minha pele branca a marca

Não sei se por genética

Ou pela ama que me amamentou

Banzo que me coroe as entranhas

Saudades ao por do sol

Herança africana que no poeta ficou

Escrava de sentimentos

Banhado em dor

Saudade de momentos

Que meu amor me deixou.

No tronco invisível peno

Meus gritos mudos saem

Só você tem a chave

Para meu coração libertar

Seus carinhos são meu lar.

Tira-me este banzo

Quero a liberdade para cantar

Solfejarei como os pássaros

Livre para voar e amar.

Quebra minhas correntes

Tira-me a solidão da mente.

Dione Fonseca ( Mamuzinha)

Enviado por Dione Fonseca ( Mamuzinha) em 09/12/2008

Reeditado em 16/12/2008

Código do texto: T1326482



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