Banzo
Saudade que tem nome
Vinda por navios negreiros
Em minha pele branca a marca
Não sei se por genética
Ou pela ama que me amamentou
Banzo que me coroe as entranhas
Saudades ao por do sol
Herança africana que no poeta ficou
Escrava de sentimentos
Banhado em dor
Saudade de momentos
Que meu amor me deixou.
No tronco invisível peno
Meus gritos mudos saem
Só você tem a chave
Para meu coração libertar
Seus carinhos são meu lar.
Tira-me este banzo
Quero a liberdade para cantar
Solfejarei como os pássaros
Livre para voar e amar.
Quebra minhas correntes
Tira-me a solidão da mente.
Dione Fonseca ( Mamuzinha)
Enviado por Dione Fonseca ( Mamuzinha) em 09/12/2008
Reeditado em 16/12/2008
Código do texto: T1326482
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