segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Poema Estrada de mim.




Estrada de mim.
Caminhei ,caminhei
A estrada é larga e não tem fim.
As curvas de minha estrada me fizeram pra trás olhar.
Porém quando eu via já estava em outro lugar.
 E nas encruzilhadas eu me perdi.
Caminhei ,caminhei.
Tantos horizontes eu vi e senti saudades.
O sol eu vi ir e a noite chegar.
Com o coração saltitante a beleza eu vi.
Procurei a felicidade mas era o horizonte que nunca estava ali.
 Caminhei, caminhei
E foi em uma encruzilhada que me perdi e voltei
Caminhei, caminhei sem sentir que voltava de onde parti.
Cheguei de novo ao sertão e me reconheci
Minha alma estava ali e era o que eu buscava.
Senti o chamado da terra e vi o que nunca terei.
A terra me chamava e no vento algo novo eu sentia.
 Voltar pra onde eu nasci.
Fazer parte de algo maior e novamente ser pó.
 Nasceu à vontade em mim de ser relva e flor.
 E quando alguém lá passar sinta meu perfume ,
Sinta a paz ao me tocar na relva ou no chão.
E na brisa que passa minhas flores a acariciar.
Achei-me então e parei de caminhar.
E sorri , e sorri.
Descansei...
Dione Fonseca

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