terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Esperança


Esperança

Esperança
Sentada olha o horizonte
Esperando ver ao longe
Onde a vista alcança
A figura de o amado surgir
No peito, coração acelera
Nesta triste e doce espera
Com dúvidas e certeza
A mente confundida diz
Ele há de vir, ele vem...
E em seus devaneios
Vê entre brumas surgir...
Acordada em oração.
Sentindo mil dores no coração.
Esperança que não termina.
Triste sina esperar sem saber...
Pensando “não foi hoje”.
O amanhã. Ele vem.
Desde os tempos idos,
Espera a mulher por Ulisses.
Tecendo em seus bordados.
Sonhos de amores esperados
Que a noite se desmancha
Em lágrimas pelo amado
Em uma espera sem fim
Esperança não atingida.
Que renasce ao amanhecer...
Dione Fonseca

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