HEMATOLOGISTA explica o autotransplante de medula óssea em tratamentos de linfoma não hodgkin
Procedimento é realizado para restabelecer danos provenientes de altas doses de quimioterapia. Chances de cura chegam a 70%
O crescimento no número de casos de câncer, em todo o mundo, desde os tipos mais comuns até outros de menor incidência, como o Linfoma Não Hodgkin, tem aumentado a procura por tratamentos da doença. Especificamente sobre esse tipo da doença, a possibilidade de cura pode estar no próprio corpo do paciente – o autotransplante de medula óssea. O procedimento é realizado para promover o restabelecimento fisiológico do indivíduo após intensas doses de quimioterapia.
Segundo o Dr. Celso Massumoto, diretor da Clínica Oncocenter, de São Paulo, a indicação desse tratamento é analisada de acordo com o estágio de desenvolvimento do Linfoma não Hodgkin, bem como a idade e as condições do paciente. O hematologista explica que nos casos em que o tratamento é indicado, o paciente se submete a altas doses de quimioterapia – até 30 vezes maior que as aplicações usuais. Por conseqüência, o procedimento destrói células cancerígenas, além de outras responsáveis pelo bom funcionamento do organismo, como as imunológicas e as do sangue.
O autotransplante de medula óssea consiste na coleta de células progenitoras hematopoéticas (TCPH). Essas células são responsáveis pela produção de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. As células progenitoras estão localizadas no interior da medula óssea, contida no centro dos ossos, e também na corrente sanguínea. “As células empregadas no transplante devem ser geneticamente compatíveis com o paciente. Por isso, são retiradas de seu próprio corpo”. Após o procedimento quimioterápico, essas células são reinjetadas no paciente. Ao fazer o autotransplante, o corpo é estimulado a produzir novas células sanguíneas, responsáveis por levar oxigênio e nutrientes para todo o organismo.
Como é feito o autotransplante?
Num processo semelhante à hemodiálise, o paciente tem o sangue separado por um equipamento denominado máquina de leucaférese. Cerca de 300 ml sangue é obtida pelo aparelho, contendo as células progenitoras coletadas e, em seguida, é criopreservada. Ao final da quimioterapia, são devolvidas as células progenitoras previamente retiradas e descongeladas. “De acordo com o caso, as chances de curas são de 70% em quadros de Linfoma Não Hodgkin”.
Massumoto aponta que após o procedimento, o paciente precisa de cuidados especiais, visto que estará extremamente deficiente de células imunológicas. Assim, não raramente, é indicada sua permanência em ambientes dotados de filtros nas entradas de ar condicionado. O contato com outras pessoas e com a alimentação também requer maior atenção. A retomada das atividades cotidianas acontece gradualmente, de acordo com as avaliações médicas.
Procedimento é realizado para restabelecer danos provenientes de altas doses de quimioterapia. Chances de cura chegam a 70%
O crescimento no número de casos de câncer, em todo o mundo, desde os tipos mais comuns até outros de menor incidência, como o Linfoma Não Hodgkin, tem aumentado a procura por tratamentos da doença. Especificamente sobre esse tipo da doença, a possibilidade de cura pode estar no próprio corpo do paciente – o autotransplante de medula óssea. O procedimento é realizado para promover o restabelecimento fisiológico do indivíduo após intensas doses de quimioterapia.
Segundo o Dr. Celso Massumoto, diretor da Clínica Oncocenter, de São Paulo, a indicação desse tratamento é analisada de acordo com o estágio de desenvolvimento do Linfoma não Hodgkin, bem como a idade e as condições do paciente. O hematologista explica que nos casos em que o tratamento é indicado, o paciente se submete a altas doses de quimioterapia – até 30 vezes maior que as aplicações usuais. Por conseqüência, o procedimento destrói células cancerígenas, além de outras responsáveis pelo bom funcionamento do organismo, como as imunológicas e as do sangue.
O autotransplante de medula óssea consiste na coleta de células progenitoras hematopoéticas (TCPH). Essas células são responsáveis pela produção de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. As células progenitoras estão localizadas no interior da medula óssea, contida no centro dos ossos, e também na corrente sanguínea. “As células empregadas no transplante devem ser geneticamente compatíveis com o paciente. Por isso, são retiradas de seu próprio corpo”. Após o procedimento quimioterápico, essas células são reinjetadas no paciente. Ao fazer o autotransplante, o corpo é estimulado a produzir novas células sanguíneas, responsáveis por levar oxigênio e nutrientes para todo o organismo.
Como é feito o autotransplante?
Num processo semelhante à hemodiálise, o paciente tem o sangue separado por um equipamento denominado máquina de leucaférese. Cerca de 300 ml sangue é obtida pelo aparelho, contendo as células progenitoras coletadas e, em seguida, é criopreservada. Ao final da quimioterapia, são devolvidas as células progenitoras previamente retiradas e descongeladas. “De acordo com o caso, as chances de curas são de 70% em quadros de Linfoma Não Hodgkin”.
Massumoto aponta que após o procedimento, o paciente precisa de cuidados especiais, visto que estará extremamente deficiente de células imunológicas. Assim, não raramente, é indicada sua permanência em ambientes dotados de filtros nas entradas de ar condicionado. O contato com outras pessoas e com a alimentação também requer maior atenção. A retomada das atividades cotidianas acontece gradualmente, de acordo com as avaliações médicas.
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