terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Governo define ações para áreas afetadas pelas chuvas

Governo define ações para áreas afetadas pelas chuvas

Após encontro com a presidenta Dilma e outros cinco ministros, Padilha anuncia novas ações de prevenção e de socorro às vítimas


Nesta segunda-feira (9), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou, junto com outros cinco titulares de pastas do governo federal, de uma reunião com a presidenta da República, Dilma Rousseff, para definir as próximas ações que atenderão à população das regiões afetadas pelas chuvas - com impacto mais forte nos estados de Minas Gerais, Rio de janeiro e Espírito Santo. Alexandre Padilha lembrou que desde quinta-feira (5) o Ministério da Saúde está enviando conjuntos emergenciais com medicamentos e insumos para os estados mais afetados.
“Para o Rio de janeiro, o único estado onde se registrou danos no abastecimento de água, a Força Nacional do Sistema Único de Saúde também está enviando 15 mil frascos (de 100ml) de hipoclorito, substância que serve para purificar a água e torná-la própria para o consumo humano”, informou. Com 1 litro de hipoclorito de sódio (2,5%) é possível purificar mil litros de água. Alexandre Padilha anunciou ainda que o coordenador da Força Nacional do SUS (FNSUS) está indo para Sapucaia, na fronteira entre Rio de janeiro e Minas Gerais, onde deslizamentos de terra fizeram vítimas na manhã de hoje.
O ministro da Saúde disse que os hospitais de referência não foram danificados nas regiões atingidas e operam normalmente, diferente do que ocorreu ano passado na região serrana do Rio de Janeiro.  “A Força Nacional do SUS está identificando as pessoas mais vulneráveis  e que vão com certeza precisar de assistência, como pacientes que fazem hemodiálise, pessoas em tratamento oncológico e mulheres no último trimestre de gestação”, observou Padilha.
Para a população do município mineiro de Guidoval, onde as unidades de saúde estão sem condição de funcionar, a FNSUS providenciou a transferência de pessoas que requeriam cuidados especiais para o hospital de referência de Ubá, cidade vizinha. “Assim, a rede do SUS continua funcionando”, avisou.
Esforço conjunto - Hoje cerca de 2 mil profissionais já se cadastraram para trabalhar voluntariamente na FNSUS até final de março. “Estamos a postos para prestar toda a assistência necessária, em se tratando de recursos humanos, de medicamentos, de insumos e de outras ações”, esclareceu o ministro da Saúde.
Alexandre Padilha assegurou que, nos três estados mantém-se a distribuição regular dos medicamentos, como vacina para tétano e soro antiofídico, entre outros, além dos envios emergenciais realizados desde quinta-feira (5), que já totalizam quase 13 toneladas de medicamentos e insumos para os primeiros socorros às vítimas das enchentes. Ele também salientou a importância do trabalho conjunto entre o Ministério da Saúde, por meio da FNSUS, com as secretarias estaduais de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
“Evitar mortes é nossa prioridade número um”, resumiu a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Todos os ministros responsáveis por coordenar ações do governo conter os danos causados pelas chuvas e enchentes chamaram a atenção para a importância do trabalho integrado entre as pastas, resultando na política de urgência e emergência articulada desde o ano passado. A presidenta Dilma Rousseff determinou que os centros de operação e monitoramento permaneçam nos estados até fim de março para atuar nas ações de prevenção e reconstrução das cidades mais afetadas pelas chuvas.
Por Débora Pinheiro, da Agência Saúde / Ascom

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