terça-feira, 3 de abril de 2012

Noite, silêncio e insônia



Tem dias que a solidão e o desconforto batem em nossa alma e teimam em permanecer. Noite sem estrelas e sem lua. Apenas o silêncio e o grito da solidão.
Pensamentos ,estranho mundo do nosso interior que teimam em ficar nos atormenta na calada da noite. O vazio é mal conselheiro e nos vemos pelo lado negativo da vida. tantos pensamentos..
 Alma que chora travesseiro molhado e o nada...
Amanhã o sol vira e os passarinhos cantarão e as pessoas continuarão seu ritual de ir e vir.
O tempo continuara passando ,sorrisos ,flores,lágrimas.
 Dias e dias sucederam ate a meta final.
Linhas paralelas que não se encontram,diagonais,e retas.
A vida segue seu curso como o rio sem parar sem represas e sem motivo. As águas seguem para o mar e nos caminhamos para onde?
 O infinito é infinito ...as vezes pensamos que conhecemos algo e repentinamente se torna estranho,desconhecido..Nunca sabemos de nada, nem de nós mesmo.
Mudamos com o tempo ,as circunstancias da vida nos mostra uma face desconhecida de nos mesmos. Quem sou eu?

A bondade que sempre busquei e a perfeição que inspirou ser o horizonte já não existe. Tornei me estranha para mim mesma. Incógnita, nem eu mesma eu reconheço. Tanto eu quis ser e acabei sem me ter.
hoje existe apenas     um silêncio e um estranho e inquieto não ser.
Dione Fonseca

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