segunda-feira, 23 de maio de 2011

Deputados querem revisão de demissões na Imbel de Itajubá

Deputados querem revisão de demissões na Imbel de Itajubá



Evento:Comissões de Direitos Humanos e do Trabalho, da Previdência e da Ação Social debatem as consequências para Ouro Preto, em especial para seus trabalhadores, em decorrência das mudanças ocorridas da unidade da fábrica Novélis, nesse município
Local:Salão de Chá - Palácio da Inconfidência - ALMG - Rua Rodrigues Caldas, nº 30 - Bairro Santo Agostinho - Belo Horizonte
Pessoas:Público
Data:23 /05 /2011
Fotógrafo:Ricardo Barbosa
Origem:ALMG
As comissões de Direitos Humanos e do Trabalho, da Previdência e da Ação Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais vão pedir que o Tribunal de Contas da União (TCU) reconsidere a demissão de 37 funcionários da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) de Itajubá (Sul de Minas). Requerimento com a solicitação foi aprovado pelas comissões, que realizaram audiência pública, na tarde desta segunda-feira (23/5/11), para ouvir as reivindicações dos trabalhadores da fábrica, que acompanharam o debate no auditório da ALMG.
O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Itajubá, Florival Alves de Oliveira, relatou que mais de cem trabalhadores foram demitidos da empresa este ano e cerca de 37 ainda não foram indenizados. De acordo com Florival, as demissões se deveram à reestruturação feita pelo Governo Federal, que cortou verbas destinadas à Imbel. Dentre os demitidos estariam funcionários com mais de 20 anos de serviço e outros próximos à data de aposentadoria. Atualmente, a empresa conta com 834 funcionários; em 2009, eram 1.200.
O diretor industrial da Imbel, coronel do Exército Alte Saturno Evangelista Zylberberg, explicou que os 37 funcionários ainda não receberam indenização pela demissão porque o caso está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo o diretor, as demissões foram decididas pelo Governo Federal em 1995 e incluem as cinco unidades no País. Os trabalhadores continuavam na fábrica por força de liminar. "Como o tribunal considerava o contrato desses funcionários nulo, não houve o pagamento de indenizações", destacou Alte Saturno. Ele justificou, também, que o governo controla a concessão de aumentos e benefícios para a Imbel porque a fábrica é considerada deficitária, ou seja, produz apenas para cobrir os custos e não gera lucro.

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