Sou ponte
que que liga margens
Sou ponte
que que liga margens
Sobre rio
murmurante que corre para o mar
Encanto-me
com suas águas
Quando as
vejo sobe mim passar
De tanto
mirar o rio por ele me apaixonei
Suspiro desejando em suas aos banhar
A Sereia
encantada enciumada vejo nele nadar
Os barcos me ferem vendo nele navegar
Queria ser os peixes que nele vivem a
procriar.
São tant pedras
que me encantam provocando seu marulhar
Canta o rio
o amor que sinto nesta sinfonia no som
que eleva no ar
A minha plenitude é ver meu reflexo nele
refletido
Quando a
luz do sol mergulha em suas águas minha imagem
É meu ato
de amor sentir minha imagem em seu leito
Momentos que
são o climaz dos amantes ao se encontrar
Queria reter a luz e nestes momentos pra
sempre viver
Mas a vida passa não tenho como reter
Vejo as águas da chuva em sua corrente misturar
Levando algo
de mim quando escorre em mim
Para no
leito do rio parte de meu ser para sempre ira ficar
Queria em suas águas desmoronar e assim viver
sem deixa ló passar
Mas não
seria mas meu rio feliz a murmurar
Mudaria seu
destino e em repreza iria transformar
Não se
aprisiona quem ama nem sua essência mudar.
O amor é
sublime e traz alegria ao coração
Amar
implica a doação fazer o outro feliz
Dechar o
rio seguir e completar sua missão
Continuar sendo uma ponte sem desmoronar
Refletindo
no rio a essência do amor.
Diluindo
aos pouco até leito se tornar
Dione
Fonseca
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