domingo, 16 de março de 2014

Sou ponte que que liga margens


Sou ponte que que liga margens
Sobre rio murmurante que corre para o mar
Encanto-me com suas águas
Quando as vejo sobe mim passar

De tanto mirar o rio por ele me apaixonei

 Suspiro desejando em suas aos banhar
A Sereia encantada enciumada vejo nele nadar
 Os barcos me ferem vendo nele navegar
 Queria ser os peixes que nele vivem a procriar.
São tant pedras  que me encantam  provocando seu marulhar
Canta o rio o amor que sinto  nesta sinfonia no som que eleva no ar
 A minha plenitude é ver meu reflexo nele refletido
Quando a luz do sol mergulha em suas águas minha imagem
É meu ato de amor sentir minha imagem em seu leito
Momentos que são o climaz dos amantes ao se encontrar
 Queria reter a luz e nestes momentos pra sempre viver
 Mas a vida passa não tenho  como reter
 Vejo as águas da chuva em sua corrente misturar
Levando algo de mim quando escorre em mim
Para no leito do rio parte de meu ser para sempre ira ficar
 Queria em suas águas desmoronar e assim viver sem deixa ló passar
Mas não seria mas meu rio feliz a murmurar
Mudaria seu destino e em repreza iria transformar
Não se aprisiona quem ama nem sua essência mudar.
O amor é sublime e traz alegria ao coração
Amar implica a doação fazer o outro feliz
Dechar o rio seguir e completar sua missão
 Continuar sendo uma ponte sem desmoronar
Refletindo no rio a essência do amor.
Diluindo aos pouco até leito se tornar

Dione Fonseca

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