segunda-feira, 14 de maio de 2012

Em meu coração te vejo


A perda do amor
Não se deixa de amar alguém por esta pessoa ser algo que não queríamos que fosse
 Amor não é uma escrita a lápis que se apaga com uma borracha ou passa se o corretivo
Não existe o que faça mudar este sentimento dentro de uma pessoa.
O amor é algo suave e doce que transborda sem motivo dentro de nós e toma conta de nossos sentidos e preenche recantos de nossas mentes jamais ocupados e imaginados
 Torna-se nosso respirar e meta
 Envolve nosso futuro e nosso presente e deixa uma doce magoa pelo passado que não tinha este esplendor
 O antes e o depois marcam a vida. Lágrimas de alegrias e tristeza pontilhão insensatamente o dia de quem ama.
 Saudades dos momentos juntos na ausência e a doce procura pelo ser amado são a constante. Estar junto de quem se ama o cuidar, beber dos momentos como se fossem a última gota de água em um deserto ao sol do meio dia. Felicidade e paz encontradas ao lado do amado mesmo que este estar junto se resuma apenas em sentir a presença e olhar nos olhos
 O toque de mãos que se encontram e passam mais que calor passa presença e força, passa carinho. Já não existe o um nem o dois são átomos interligados completos e absolutos
 Mais que a fusão de corpos existe a comunhão de almas que se completam nesta solidão humana do estar sempre só. A alma volta para casa, paz.
Somente a paz
 Impenetrável incógnita que só os que amam explicam e sentem
 Se por qualquer motivo humano ou não houver o rompimento desta ligação o outro já não mais terá razão para sorrir como antes. O brilho da vida se vai e a solidão se torna oprimente e torturante. Viver sem o amor... Experimentar a alegria do ter de depois olhar o cosmo sem entender o por que... porque estou só ?
  A terrível tristeza de uma alma que se sente perdida no meio de um mundo sem razão.
 O fel que saboreia em sua alma e a terrível sensação da perda
Debruço sobre mim mesma e morro sem morrer... eterna procura que se torna sacrilégio dentro do ser, existência sem rumo , sem horizonte e sem meta.
Não sou um , sou apenas o nada
Dione Fonseca ( Mamuzinha)

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