Cuidar da saúde de quem amamos é amor.
Se seu amor ou você tonturas olha esta materia pode ser uma das causas e se .É bom saber e cuidar e estar sempre linda para seu amore.
Afinal o ouvido é um dos sentidos importantes no nosso relacionamento com todos e queremos escutar sempre o nosso amado.
Inflamação de nervo localizado no ouvido prejudica equilíbrio
Vertigem, náuseas, vômitos e alterações da visão indicam a presença da neuronite vestibular.
Se seu amor ou você tonturas olha esta materia pode ser uma das causas e se .É bom saber e cuidar e estar sempre linda para seu amore.
Afinal o ouvido é um dos sentidos importantes no nosso relacionamento com todos e queremos escutar sempre o nosso amado.
Inflamação de nervo localizado no ouvido prejudica equilíbrio
Vertigem, náuseas, vômitos e alterações da visão indicam a presença da neuronite vestibular.
A neuronite vestibular, também conhecida como falência vestibular, neurite vestibular ou vestibulopatia unilateral aguda, designa a inflamação do nervo que conecta o ouvido interno às regiões cerebrais responsáveis pelo equilíbrio do corpo. O principal sintoma da enfermidade é o surgimento de vertigens, que podem aparecer de maneira isolada, em crises múltiplas ou em um quadro que persiste durante alguns dias. “Esta é considerada a segunda causa mais comum de vertigem, um tipo de tontura rotatória que atinge principalmente as mulheres e os idosos”, ressalta a otorrinolaringologista Rita de Cássia Cassou Guimarães.
Vários fatores podem estar associados às causas da neuronite vestibular, como doença inflamatória, traumatismo craniano, neuropatia e mais raramente a esclerose múltipla. “Normalmente o paciente relata o surgimento repentino de vertigem intensa e prolongada, que fica mais forte ao realizar movimentos com a cabeça e é acompanhada de perda de equilíbrio, náuseas e vômitos. Não há relato de alterações auditivas”, aponta a médica, responsável pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR.
O sistema vestibular não consegue transmitir os estímulos para os dois lados do encéfalo por causa do comprometimento de um dos nervos vestibulares. Ao receber sinais de apenas um lado, o cérebro interpreta a informação de maneira incorreta, mesmo quando a pessoa não está em movimento. Um lado recebe o estímulo e o outro não, como se a cabeça estive rodando continuamente. “O ajuste desnecessário do equilíbrio provoca as quedas, a sensação de rotação e movimentos involuntários dos olhos”, explica Rita, especialista em otoneurologia.
O constante envio de informações erradas durante a neuronite vestibular faz com que os olhos se movimentem continuamente. A movimentação excessiva dá a impressão que os objetos estão rodando, mas na verdade é uma falsa imagem que dá a ilusão de movimento. “A vertigem nem sempre é levada a sério, mas mesmo que seja uma sensação momentânea é necessário consultar um especialista, pois o sintoma pode revelar a presença de alguma doença crônica”, enfatiza Rita, mestre em clínica cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O diagnóstico da neuronite vestibular é feito pela avaliação do quadro clínico e pelos resultados de exames específicos, como o audiograma, que distingue o problema de outras doenças, a ressonância e a tomografia computadorizada. “A vídeonistagmografia também é solicitada. É um exame funcional extremamente importante para analisar as condições de saúde do paciente em relação aos distúrbios do equilíbrio corporal. A análise computadorizada verifica os movimentos oculares e grava o exame em vídeo, possibilitando a localização da lesão vestibular”, comenta.
A vídeonistagmografia ainda ajuda a diagnosticar se o problema é labiríntico ou do sistema nervoso central. A médica afirma que este exame contribui para uma análise mais ágil e eficaz, com menos riscos de erros, pois os cálculos são feitos automaticamente. “No Paraná, existe apenas um aparelho com este sistema. Eu o utilizo para avaliação dos pacientes e os resultados são usados para indicar a melhor estratégia de tratamento nos casos de distúrbios do equilíbrio”, declara Rita, coordenadora do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GIPZ Curitiba).
O tratamento adequado inclui algumas fases. A primeira visa minimizar os sintomas da neuronite vestibular com o uso de determinados medicamentos durante um curto período. Na segunda parte o paciente é orientado a fazer reabilitação do equilíbrio corporal, com exercícios específicos para os movimentos oculares, da cabeça, de postura e do equilíbrio. “O programa de exercícios auxilia na recuperação, pois atua na compensação central dos labirintos. Esta reorganização equilibra as informações do labirinto e melhora o equilíbrio corporal”, finaliza a especialista.
Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009)
Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR
Vários fatores podem estar associados às causas da neuronite vestibular, como doença inflamatória, traumatismo craniano, neuropatia e mais raramente a esclerose múltipla. “Normalmente o paciente relata o surgimento repentino de vertigem intensa e prolongada, que fica mais forte ao realizar movimentos com a cabeça e é acompanhada de perda de equilíbrio, náuseas e vômitos. Não há relato de alterações auditivas”, aponta a médica, responsável pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR.
O sistema vestibular não consegue transmitir os estímulos para os dois lados do encéfalo por causa do comprometimento de um dos nervos vestibulares. Ao receber sinais de apenas um lado, o cérebro interpreta a informação de maneira incorreta, mesmo quando a pessoa não está em movimento. Um lado recebe o estímulo e o outro não, como se a cabeça estive rodando continuamente. “O ajuste desnecessário do equilíbrio provoca as quedas, a sensação de rotação e movimentos involuntários dos olhos”, explica Rita, especialista em otoneurologia.
O constante envio de informações erradas durante a neuronite vestibular faz com que os olhos se movimentem continuamente. A movimentação excessiva dá a impressão que os objetos estão rodando, mas na verdade é uma falsa imagem que dá a ilusão de movimento. “A vertigem nem sempre é levada a sério, mas mesmo que seja uma sensação momentânea é necessário consultar um especialista, pois o sintoma pode revelar a presença de alguma doença crônica”, enfatiza Rita, mestre em clínica cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O diagnóstico da neuronite vestibular é feito pela avaliação do quadro clínico e pelos resultados de exames específicos, como o audiograma, que distingue o problema de outras doenças, a ressonância e a tomografia computadorizada. “A vídeonistagmografia também é solicitada. É um exame funcional extremamente importante para analisar as condições de saúde do paciente em relação aos distúrbios do equilíbrio corporal. A análise computadorizada verifica os movimentos oculares e grava o exame em vídeo, possibilitando a localização da lesão vestibular”, comenta.
A vídeonistagmografia ainda ajuda a diagnosticar se o problema é labiríntico ou do sistema nervoso central. A médica afirma que este exame contribui para uma análise mais ágil e eficaz, com menos riscos de erros, pois os cálculos são feitos automaticamente. “No Paraná, existe apenas um aparelho com este sistema. Eu o utilizo para avaliação dos pacientes e os resultados são usados para indicar a melhor estratégia de tratamento nos casos de distúrbios do equilíbrio”, declara Rita, coordenadora do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GIPZ Curitiba).
O tratamento adequado inclui algumas fases. A primeira visa minimizar os sintomas da neuronite vestibular com o uso de determinados medicamentos durante um curto período. Na segunda parte o paciente é orientado a fazer reabilitação do equilíbrio corporal, com exercícios específicos para os movimentos oculares, da cabeça, de postura e do equilíbrio. “O programa de exercícios auxilia na recuperação, pois atua na compensação central dos labirintos. Esta reorganização equilibra as informações do labirinto e melhora o equilíbrio corporal”, finaliza a especialista.
Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009)
Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR
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