terça-feira, 19 de julho de 2011

Linfangites e Erisipelas precisam de tratamentos específicos


Linfangites e Erisipelas precisam de tratamentos específicos

Essas doenças caracterizam-se por dor, febre, vermelhidão e inchaço das partes afetadas e fazem parte das doenças que exigem a assistência dos médicos vasculares

As linfangites são processos inflamatórios dos vasos linfáticos em consequência de agressões físicas, químicas, infecciosas ou por radiações. Já a erisipela é uma linfangite específica causada por uma bactéria chamada estreptococo.

O paciente pode apresentar em seu quadro clínico febre, calafrios e aumento de volume dos nódulos linfáticos (conhecidos popularmente como "ínguas"). As erisipelas e linfangites ocorrem mais frequentemente nas pernas, mas também podem atingir os braços e podem ocasionar o linfedema, que é um inchaço crônico do membro.

De acordo com o diretor da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular Regional São Paulo (SBACV-SP), Dr. Mauro Andrade, a doença mais frequente dos vasos linfáticos é a linfangite aguda, habitualmente dos membros inferiores. Arranhões, frieiras, calos, rachaduras no calcanhar são as "portas de entrada" para os germes causarem uma infecção caracterizada por febre elevada (39º C), náuseas, vômitos, mal estar geral, inchaço, dor e vermelhidão na parte atingida. Os pacientes cuja safena foi retirada para cirurgia no coração (revascularização do miocárdio) também estão mais sujeitos à linfangites agudas.

Cuidados
Sem exame especifico não se sabe a real situação dos vasos linfáticos do paciente. Às vezes, um único episódio de linfangite pode determinar uma sequela, o linfedema. Além disso, cada novo surto favorece a instalação do linfedema pós- inflamatório. “É importante que o paciente que teve linfangite mantenha a higiene rigorosa dos pés e mãos (os microorganismos geralmente penetram através de ferimentos, calos, frieiras ou fissuras nos pés), evitando traumatismos e cortes”, alerta o doutor.


Tratamento
“Habitualmente o tratamento é realizado em casa. Entretanto, pode estar indicada a internação hospitalar, pela intensidade do quadro clínico ou quando se observa a presença de vesículas, bolhas ou pequenas lesões de pele, capazes de evoluir para danos teciduais extensos e graves”, explica o Dr. Mauro Andrade que completa: “A forma mais grave é a linfangite grangrenante, cujo tratamento é fundamental a assistência do cirurgião vascular”.


Sobre a SBACV-SP

            Sob a presidência do Dr. Calógero Presti, a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP, entidade sem fins lucrativos é a Regional oficial da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) no Estado de São Paulo, e também representativa dos médicos que atuam nas especialidades de Angiologia e de Cirurgia Vascular, nas áreas de atuação de Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular, Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia, Ecografia Vascular e outras áreas afins às especialidades. http://www.sbacvsp.org.br/

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