Policiais militares fazem ato público pelo fim da
impunidade
O ato contou com o apoio do vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG, deputado Sargento Rodrigues (PDT), e do deputado Cabo Júlio (PMDB). Os parlamentares se uniram às reivindicações dos manifestantes, defendendo legislação mais rígida para crimes contra a pessoa e a redução da maioridade penal, que atualmente é de 18 anos. Para isso, propõem reforma de institutos legais, como o Código de Processo Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Em discurso, Sargento Rodrigues informou à categoria que se reuniu com lideranças de várias entidades representativas das forças de segurança para debater uma pauta de reivindicações a ser entregue ao Comando Geral da Polícia Militar do Estado. Além de mudanças no Código Penal e no ECA, os policiais pedem também o fim da impunidade e o resgate da autoridade policial. Outra reivindicação da categoria, igualmente defendida pelo parlamentar, é a criação de uma força-tarefa destinada a apurar os crimes cometidos contra os policiais. Segundo o parlamentar, de 2003 até hoje foram mortos 173 servidores de segurança pública, entre policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários.
A exemplo de Rodrigues e dos líderes das entidades de classe, o deputado Cabo Júlio também se pronunciou favoravelmente a mudanças na legislação penal. Segundo ele, há, hoje em dia, “uma inversão de valores” quando “alguns segmentos da sociedade” tentam explicar o aumento da criminalidade por meio de uma análise social, em razão da miséria e da pobreza. “A vítima da sociedade não é o bandido, não, são os que morrem nas mãos dele”, disse.
O ato, do qual participaram familiares do policial André Luiz Neves, foi encerrado com uma missa de sétimo dia celebrada pelo padre Mário Sérgio Bittencourt, presidente do Tribunal Eclesiástico.
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ASSESSORIA DE IMPRENSA ALMG
Manifestação, motivada pela morte de policial, foi realizada no Hall das Bandeiras da ALMG, e teve apoio de deputados.
Com camisetas pretas, em sinal de luto, e portando faixas e cartazes em que pediam o fim da impunidade, centenas de policiais militares se reuniram na tarde desta sexta-feira (23/5/14), no Hall das Bandeiras, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para protestar contra atos de violência que têm vitimado membros da corporação. A manifestação foi motivada pela morte do policial militar André Luiz Lucas Neves, assassinado durante um assalto, no dia 16/5, no Bairro Ouro Preto, Região da Pampulha, em Belo Horizonte.O ato contou com o apoio do vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG, deputado Sargento Rodrigues (PDT), e do deputado Cabo Júlio (PMDB). Os parlamentares se uniram às reivindicações dos manifestantes, defendendo legislação mais rígida para crimes contra a pessoa e a redução da maioridade penal, que atualmente é de 18 anos. Para isso, propõem reforma de institutos legais, como o Código de Processo Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Em discurso, Sargento Rodrigues informou à categoria que se reuniu com lideranças de várias entidades representativas das forças de segurança para debater uma pauta de reivindicações a ser entregue ao Comando Geral da Polícia Militar do Estado. Além de mudanças no Código Penal e no ECA, os policiais pedem também o fim da impunidade e o resgate da autoridade policial. Outra reivindicação da categoria, igualmente defendida pelo parlamentar, é a criação de uma força-tarefa destinada a apurar os crimes cometidos contra os policiais. Segundo o parlamentar, de 2003 até hoje foram mortos 173 servidores de segurança pública, entre policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários.
A exemplo de Rodrigues e dos líderes das entidades de classe, o deputado Cabo Júlio também se pronunciou favoravelmente a mudanças na legislação penal. Segundo ele, há, hoje em dia, “uma inversão de valores” quando “alguns segmentos da sociedade” tentam explicar o aumento da criminalidade por meio de uma análise social, em razão da miséria e da pobreza. “A vítima da sociedade não é o bandido, não, são os que morrem nas mãos dele”, disse.
O ato, do qual participaram familiares do policial André Luiz Neves, foi encerrado com uma missa de sétimo dia celebrada pelo padre Mário Sérgio Bittencourt, presidente do Tribunal Eclesiástico.
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