quinta-feira, 24 de abril de 2014

Mães e mundo corporativo: como as empresas podem reter as executivas?

A cada dia as mulheres ganham mais espaço no mercado de trabalho, avançam em termos educacionais e merecem destaque por sua capacidade de gestão. Ainda assim, elas detêm apenas uma em cada cinco funções de gerenciamento sênior global, segundo o 2012 International Business Report, que mostrou que apenas uma em cada 10 empresas possui CEO do sexo feminino.
Entre os motivos que colaboram para o cenário um é a maternidade. Muitas mulheres ainda têm que optar por não ir adiante no mundo corporativo para evitar a distância do filho.
O SPC Brasil e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas divulgaram no último dia 26 de fevereiro uma pesquisa que traça perfil da empresária brasileira. Os dados indicam que as mulheres empreendedoras abririam mão do relacionamento em função da carreira. A maioria divide as contas da casa, mas 47% das empreendedoras ainda são as únicas responsáveis pelas tarefas domésticas.
Para as empresas, o cenário levanta diversas questões: como reter os talentos femininos depois da maternidade? Quais benefícios oferecer para que a empresa seja considerada o lugar ideal para se trabalhar na opinião das mulheres? Vale à pena abrir mão do estilo de gestão feminino?
Neste contexto sugiro Danielle Wolff, CEO do CEDUC, instituição especializada na criação e gestão de creches corporativas, para falar sobre o assunto e a respeito do impacto positivo das creches corporativas: elas garantem tranqüilidade e ampliam a produtividade das mulheres, ao mesmo tempo, que as retém nas empresas.

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