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Doença, que é
subdiagnosticada no país, pode atingir até 170 mil pessoas e as formas
mais graves podem levar à morte se não identificadas precocemente.
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O alerta é do
Consórcio Brasileiro de Centros de Referência e Treinamento em Imunodeficiência Primária (CoBID) em alusão à
Semana Mundial da Imunodeficiência Primária, que acontece de 22 a 29 de abril
Durante a Semana Mundial
de Alerta
para Imunodeficiência Primária (22 a 29 de abril), especialistas que
integram o Consórcio Brasileiro de Centros de Referência e Treinamento
da IDP (CoBID),
chamam a atenção para sinais da IDP, um
grupo de doenças genéticas causadas por defeitos no funcionamento do
sistema imunológico e que se não identificadas precocemente pode levar à
morte.
A imunodeficiência grave
torna o organismo do paciente vulnerável a um grande número de
infecções e a infecções mais graves. Com o organismo sem defesa, o
paciente com IDP não tem proteção suficiente contra uma série de
enfermidades que são mais facilmente combatidas pelo organismo
da maioria das pessoas, tornando-o suscetível a recorrentes problemas
de saúde.
Como é uma doença genética, a pessoa já nasce com ela.
As primeiras manifestações costumam ocorrer na infância, muitas vezes já nos primeiros meses de vida, mas há IDPs que só vão aparecer em adolescentes e adultos.
O
grande problema é que o diagnóstico costuma demorar, agravando o estado
do paciente e dificultando o tratamento. Para se ter uma ideia,
atualmente, no Brasil,
há em torno de quatro mil pessoas diagnosticadas com IDPs. Entretanto, estimativas feitas
por organismos internacionais apontam que este número pode chegar
a 170 mil casos.
Isto se dá porque os sinais clínicos referidos não são valorizados para o diagnóstico de IDP.
A
médica-pediatra
Magda Carneiro-Sampaio, especialista em Alergia e Imunopatologia, professora da
Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (FMUSP) e diretora do Instituto da Criança, da FMUSP e presidente
do CoBID, explica que o alerta para IDP pode ser acionado ao se observar
três sinais fundamentais:
- menor defesa contra infecções;
- ocorrência de infecções frequentes ou graves;
- histórico familiar para casos semelhantes ou parentesco entre os pais.
“Há
outras características que auxiliam o diagnóstico, mas quadros com os
sinais acima já pontuam que é preciso observar este paciente com mais
atenção”, explica a médica, que completa:
“é fundamental que as famílias e a classe médica estejam em sintonia e
conheçam os sinais da imunodeficiência primária. Os pais precisam ficar
atentos aos episódios infecciosos dos filhos. Pelo lado médico, o
diagnóstico precoce agiliza o início do tratamento
e diminui a probabilidade do surgimento de outros quadros associados
graves, como sequelas respiratórias causadas por lesões crônicas no
pulmão”.
Tratamento
O
tratamento das Imunodeficiências Primárias (IDPs) varia de acordo com o
tipo e a gravidade da doença. E pode ser feito por medidas rigorosas de
higiene pessoal; uso constante de
medicamentos como antibióticos, antifúngicos e antivirais; infusão
periódica de imunoglobulina, que são proteínas que funcionam como
anticorpos, ajudando na defesa contra microrganismos; terapia com
citocinas ou anticitocinas (as citocinas são responsáveis
pela emissão de sinais entre nossas células durante o desencadeamento
de uma infecção) e/ ou transplante de células hematopoiéticas (da medula
óssea ou do cordão umbilical).
O
governo brasileiro disponibiliza
tratamento gratuito para as imunodeficiências primárias. Atualmente, o
país conta com 22 Centros de Referência, em 16 estados, que juntos
formam o Consórcio Brasileiro de Centros de Referência
e Treinamento em IDPs” (CoBID). Procure o mais próximo:
www.saiadabolha.com.br
Campanha Saia da Bolha
Para
ampliar a conscientização da população e médicos sobre as
Imunodeficiências Primárias e, especialmente, alertar para os principais
sinais da doença, o Consórcio
Brasileiro de Centros de Referência e Treinamento em Imunodeficiência
Primária (CoBID), com o apoio do Instituto da Criança, do Hospital das
Clínicas e da Sociedade Brasileira de Pneumonologia, acaba de lançar a
campanha nacional de conscientização “Saia da
Bolha” (www.saiadabolha.com.br).
A
iniciativa será lançada com uma ação inusitada na principal avenida da
capital paulista. Um homem bolha chamará a atenção do público para os
sinais da doença,
distribuirá folhetos explicativos e convidará a população para conhecer
mais detalhes nos canais digitais da campanha que conta com o website
www.saiadabolha.com.br e página no Facebook (www.facebook.com.br/saiadabolha). A campanha integra ainda distribuição de folhetos nos 22 centros de referência pelo
Brasil.
A
campanha foi batizada de “Saia da Bolha” em alusão ao potencial de
incapacitação
da enfermidade. Sem diagnóstico e tratamento, o portador, mais
suscetível às infecções, precisaria viver em um ambiente totalmente
isolado do mundo e do convívio social.
Essa circunstância extrema é o tema do filme
O menino na bolha de plástico, estrelado por John Travolta em 1976.
Relação dos Centros de Referência do Brasil
Local
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Centro de Referência
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Brasília (DF)
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Hospital Universitário de Brasília (HUB) e Hospital da Criança de Brasília (HCB)
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Recife (PE)
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Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP)
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Fortaleza (CE)
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Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS)
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São Paulo (SP)
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Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)
www.icr.usp.br |
São Paulo
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Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
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São Paulo (SP)
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Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)
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Campinas (SP)
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Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas (UNICAMP)
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Ribeirão Preto (SP)
|
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
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Botucatu (SP)
|
Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (UNESP)
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Curitiba (PR)
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Universidade Federal do Paraná
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Foz do Iguaçu (PR)
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Hospital Ministro Costa Cavalcanti
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Passo Fundo (RS)
|
Hospital Universitário São Vicente de Paulo (HSVP) Passo Fundo
|
Salvador (BA)
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Centro Pediátrico - Complexo Hospitalar Universitário Prof. Edgard Santos - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
|
João Pessoa (PB)
|
Hospital Universitário Clementino Fraga
|
Belo Horizonte (MG)
|
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
|
Natal (RN)
|
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
|
Rio de Janeiro (RJ)
|
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
|
Campo Grande (MS)
|
Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS)
|
Cuiabá (MT)
|
Departamento
de Pediatria da Faculdade de Medicina e Hospital Universitário Júlio
Müller da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)
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Vitória (ES)
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Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória
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Florianópolis (SC)
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Hospital Infantil Joana de Gusmão/ Secretaria do Estado de Santa Catarina
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Goiânia (GO)
|
Hospital Materno Infantil
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Serviço
Semana Mundial da Imunodeficiência Primária – 22 a 29 de abril
Lançamento da campanha nacional de conscientização
“Saia da Bolha”
Data: 29 de abril
Local da ação em São Paulo (SP): Avenida Paulista
Horário: a partir das 8h
Mais informações:
www.saiadabolha.com.br
Vinicius Volpi
Tino | Relações Públicas
Agência de PR, marketing digital e especializada em qualidade de vida
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