terça-feira, 14 de maio de 2013

Dia do Combate à Infecção Hospitalar: Saiba como evitá-la

Dia do Combate à Infecção Hospitalar: Saiba como evitá-la

Especialistas esclarecem a importância da higienização das mãos e as principais formas de lutar contra a infecção que atinge 14% dos pacientes internados no Brasil

Prevenção é a principal forma de combate à infecção hospitalar. O cuidado com a saúde e o simples ato da higienização das mãos é essencial para manter a saúde em dia. Nesta quarta-feira (15), comemora-se o Dia do Combate à Infecção Hospitalar, criado para alertar sobre o perigo das superbactérias.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as infecções hospitalares atingem aproximadamente 14% dos pacientes internados no Brasil, podendo chegar a 100 mil mortes por ano. Para a OMS, somente a higienização adequada das mãos, entre o atendimento de um paciente e outro, e antes da realização de qualquer procedimento invasivo seria capaz de reduzir em 70% os casos de infecção.
Atento ao combate de infecção hospital, o Hospital e Maternidade Santa Joana e a Maternidade Pro Matre, possui uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) muito atuante e presente em todas as áreas, que está embasada em normas brasileiras e órgãos internacionais reconhecidos no mundo inteiro. Rosana Richtmann, infectologista e presidente da CCIH do Hospital e Maternidade Santa Joana, ressalta que uma comparação entre os índices do Grupo Santa Joana e de hospitais de referência no Brasil e no mundo detectou que o índice de infecção hospitalar na Instituição é de 0,3%, o que é baixíssimo se comparado à média nacional de 2,8%. O que é nove vezes menor que a média nacional.
Para a infectologista, a higienização mãos é a medida mais eficaz no controle da infecção hospitalar e deve ser incorporada por todos, em casa, no trabalho ou mesmo na rua. “O ideal é usar álcool em gel sempre que chegar da rua, antes de se alimentar, depois de usar o banheiro entre outros”, afirma. Segundo a doutora, é importante ter sempre um frasco de álcool em gel na bolsa, pois nem sempre é fácil encontrar uma pia para lavar as mãos, por exemplo, se for fazer uma refeição na rua. Nessas circunstâncias, ter o álcool em gel resolve a questão.
As mãos costumam ser o principal veículo de contágio, pois está diretamente em contato com objetos e lugares que podem estar contaminados, sendo a porta de entrada para vírus, fungos e bactérias. A doutora em saúde pública pela USP e especialista em saúde da pele, pesquisadora da GOJO, Luciana Barbosa, explica que transformar a lavagem das mãos e o uso do álcool em gel em um hábito frequente é benéfico para todos e pode salvar mais vidas.

“Lavar as mãos com sabonete comum (sem ser bactericida) previne 80% das doenças transmissíveis pelo contato entre mãos, superfícies e outras pessoas. Já o antisséptico à base de álcool é mais eficaz porque consegue eliminar 99,99% dos germes mais comuns presentes nas mãos, podendo ser bactérias, fungos e vírus”, destaca a especialista. Luciana ainda reforça que a principal diferença entre eles é que o antisséptico não tem enxágue e pode ser utilizado em qualquer lugar e possui princípio ativo bactericida mais eficaz do que o sabonete, mas ambos são métodos seguros e indicados para prevenir a transmissão.

Ainda segundo a pesquisadora, em 2002 o Centro de Controle de Doenças dos EUA recomendou a substituição da lavagem das mãos com água e sabão pela utilização do álcool em gel, espuma ou líquido, pois é mais eficaz, mais barato, resseca menos a pele e ainda gasta menos tempo. Luciana atenta para o fato de que para garantir a pele saudável, o álcool em gel deve ter o álcool etílico a 70% e componentes que atuem na hidratação da pele, caso contrário pode prejudicar a oleosidade natural e desencadear problemas como ressecamento, irritações, coceiras, rachaduras e em alguns casos extremos até dermatites e outras doenças de pele.

A infectologista do Hospital e Maternidade Santa Joana alerta para o cuidado com a alimentação. “Manter a rotina de higienização dos alimentos em casa, especialmente dos alimentos crus, é muito importante. Se for se alimentar fora, escolha locais que apresentem segurança na manipulação de alimentos”, ressalta. Ainda, de acordo com Rosana Richtmann, outro fator importante é a etiqueta da tosse. “Se tossir ou espirrar perto de outras pessoas, não coloque suas mãos na frente do nariz ou da boca. Use o antebraço, isso evita que as partículas se espalhem, sem que você utilize sua mão para isso, já que depois vai manipular objetos e pode espalhar os germes dessa forma”, conclui.

O Hospital e Maternidade Santa Joana elencou algumas dicas importantes:

 - Mãos limpas, bebê saudável: se você tem bebê, lave suas mãos sempre antes de iniciar os cuidados com ele. Nunca se esqueça de lavar suas mãos depois de trocar a fralda.
  - Circulação restrita: pessoas que já estão infectadas devem evitar circular em ambientes de grande aglomeração, para não espalhar vírus e bactérias.

 - Tirando o leite: se você precisa tirar seu leite para congelá-lo e oferecer ao bebê depois, faça a higiene completa dos utensílios que vai utilizar, inclusive fervendo bicos e mamadeiras.

 - Imunização em dia: preste atenção para sempre estar com o calendário de vacinação em dia. Isso não vale só para as crianças. Vacinas como as de gripe também são recomendadas para alguns grupos de adultos. Procure orientação médica se tiver dúvidas sobre o assunto.

Sobre o Hospital e Maternidade Santa Joana: O Hospital e Maternidade Santa Joana é reconhecido pelos médicos como centro de referência nos cuidados com a saúde integral da mulher e do neonato, especializado em gestações de múltiplas e de alto risco. Um dos que mais investem em tecnologia hospitalar e infraestrutura, o Santa Joana oferece unidades de terapia intensiva, a mães e bebês, equipadas com o que há de mais avançado no segmento, bem como uma Unidade de Cuidados Especiais da Gestante, especializada em gestações de alto risco, serviços de Medicina Geral e Reprodução Assistida. Mantém uma central de esterilização, com rigoroso controle de qualidade, que garante ao grupo um dos mais baixos índices mundiais de infecção hospitalar, 0,3%. É filiado à Rede Vermont, instituição que reúne as 400 melhores unidades neonatais do mundo e tem os seus serviços certificados, com nível máximo, da Organização Nacional de Acreditação. Visite o site:www.hmsj.com.br.

.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Coloque sua opinião, este blog está a serviço de todos