TECNOLOGIA
PODE
DETECTAR
ANOMALIA QUE LEVA AO CÂNCER
O
uso da termografia infravermelha - exame não invasivo de monitoramento de
anomalias que podem gerar vários tipos de doença, como o câncer de mama - tem
apresentado resultados relevantes nos estudos do departamento de pesquisas do
Kurotel – Centro Médico de Longevidade e Spa de Gramado (RS). Por meio
dessa tecnologia foi possível detectar disfunções em 84,6% de pessoas que se
consideravam assintomáticas. Esse resultado faz parte de um projeto-piloto do
Centro Médico, que será concluído até o final de 2013, e cujo objetivo é avaliar
a
eficácia das intervenções terapêuticas no período de uma semana, quando se
tratarem de achados osteomusculares.
A
termografia é indolor, sem contra indicações, sem contraste ou uso de radiação
ionizante, e permite mapear o corpo humano distinguindo áreas de diferentes
temperaturas. O diagnóstico por imagem permite avaliar a existência de atividade
inflamatória lesiva em estruturas como tendões, músculos, nervos e vasos
sanguíneos, de forma muito precoce e até mesmo antes que a doença se
instale.
Segundo
Mariela de Oliveira Silveira, médica diretora do Kurotel, o caso recente da
atriz Angelina Jolie, que passou por uma mastectomia preventiva para a retirada
dos dois seios, a fim de diminuir o risco de incidência de câncer, serve de
alerta para a necessidade de se realizar exames de avaliação da saúde das mamas.
O uso da termografia, segundo
a Associação Brasileira de Termometria, pode
auxiliar na detecção dos primeiros sinais do câncer de mama de 8 a 10 anos antes
de qualquer outro método, pois pode encontrar irregularidades antes da formação
de caroços, que são detectados pelo toque e por radiografias. É
importante lembrar que essa tecnologia não dispensa o exame ginecológico de
rotina, nem mesmo a mamografia e ecografia mamária, mas serve como complemento
no diagnóstico precoce.
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