quarta-feira, 10 de julho de 2013

LENÁRIA NACIONAL EXTRAORDINÁRIA DA FASUBRA APROVA PARALISAÇÃO E GREVES NO DIA 11 DE JULHO

PLENÁRIA NACIONAL EXTRAORDINÁRIA DA FASUBRA APROVA PARALISAÇÃO
E GREVES NO DIA 11 DE JULHO

A Plenária Nacional Estatutária da FASUBRA Sindical aprovou e a pauta da categoria encaminhada pela Direção Nacional. No total, 107 delegados (as), 26 entidades credenciadas e duas entidades ouvintes participaram da atividade.

O entendimento é de que o momento de efervescência dos movimentos, demonstra o descontentamento de parcelas da população com os modelos político e econômico implementados pelos diversos governos que não privilegiam demandas reais da população, mas valorizam o capital, em detrimento das garantias do cidadão previstas nos instrumentos que estruturam o estado.

Na avaliação dos delegados, a categoria deve fortalecer as mobilizações de ruas, a disputa tem que ser feita para avançar na melhoria das condições sociais, principalmente quanto à saúde e educação públicas de qualidade, que são áreas de interesse dos Técnico-Administrativos em Educação das Universiddes Brasileiras (TAEs) e de toda a população.

No caso específico dos TAEs, foi aprovada a reivindicação de revogação da Lei que cria a EBSERH, empresa privada criada pelo governo federal para gerir os hospitais universitários, fato que fere a Constituição Federal no que se refere à autonomia universitária.

Foi definida, ainda,  a ampla participação da categoria, composta por 170 mil trabalhadores, nas atividades do DIA NACIONAL DE GREVES E MOBILIZAÇÕES, DIA 11 DE JULHO, convocado pelas centrais sindicais e pelo Fórum de Entidades dos Servidores Públicos Federais. Em Brasília, as atividades terão início às 15 horas, com a concentração em frente à Biblioteca Nacional. Em seguida, os manifestantes seguem até o Bloco K do Ministério do Planejamento, onde funciona o Ministério do Planejametno, Orçamento e Gestão (MPOG) para tentar reunião com a ministra Mírian Belchior.

O consenso sobre a atividade se estabeleceu sobre a necessidade em dialogar com o movimento das ruas. Para tanto, a categoria deve somar-se às manifestações, para além das reivindicações coorporativas, defendendo as bandeiras da sociedade que incluem saúde, educação, saneamento, segurança, combate a corrupção e habitação entre outras, porém, sempre incentivando o caráter de organização da classe trabalhadora.

As reflexões da Plenária trouxeram, ainda, a demanda de ganhar as ruas para fortalecer a unidade e intensificar a luta pela pauta da campanha salarial específica e do conjunto dos trabalhadores no serviço público, dado que, esta última foi protocolada no início de 2013 sem que o Governo abrisse o diálogo com o movimento sindical, para dar um posicionamento sobre as reivindicações.

Outros temas surgidos na avaliação de conjuntura foram a reforma política, plebiscito, representações da classe trabalhadora, corrupção, construção das políticas salariais na diversidade e política econômica. Especificamente sobre as reivindicações da categoria, foram feitas falas sobre plano de carreira, antecipação das parcelas do Acordo de Greve de 2012, consolidado na lei 12.772/2012.

Foram aprovadas nas resoluções finais da Plenária, uma polêmica importante para a categoria e o povo brasileiro, apresentar um documento à sociedade brasileira, onde os técnico-administrativos em educação exigem a punição e cadeia aos envolvidos no escândalo do mensalão, anulação da reforma da previdência de 1998 e de 2003, antecipação das parcelas do Acordo de Greve (10 %) e do step (3,6 para 3,8%) para janeiro de 2014 e revogação da Lei que criou a EBSERH.

Ao final foi reafirmada a necessidade da categoria participar ativamente do Dia Nacional de Greve e Paralisações realizando atividades de base em conformidade com as decisões adotadas pela categoria.

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