PLENÁRIA
NACIONAL EXTRAORDINÁRIA DA FASUBRA APROVA PARALISAÇÃO
E
GREVES NO DIA 11 DE JULHO
A
Plenária Nacional Estatutária da FASUBRA Sindical aprovou e a pauta da categoria
encaminhada pela Direção Nacional. No total, 107 delegados (as), 26 entidades
credenciadas e duas entidades ouvintes participaram da atividade.
O
entendimento é de que o momento de efervescência dos movimentos, demonstra o
descontentamento de parcelas da população com os modelos político e econômico
implementados pelos diversos governos que não privilegiam demandas reais da
população, mas valorizam o capital, em detrimento das garantias do cidadão
previstas nos instrumentos que estruturam o estado.
Na
avaliação dos delegados, a categoria deve fortalecer as mobilizações de ruas, a
disputa tem que ser feita para avançar na melhoria das condições sociais,
principalmente quanto à saúde e educação públicas de qualidade, que são áreas de
interesse dos Técnico-Administrativos em Educação das Universiddes Brasileiras
(TAEs) e de toda a população.
No
caso específico dos TAEs, foi aprovada a reivindicação de revogação da Lei que
cria a EBSERH, empresa privada criada pelo governo federal para gerir os
hospitais universitários, fato que fere a Constituição Federal no que se refere
à autonomia universitária.
Foi
definida, ainda, a ampla participação da
categoria, composta por 170 mil trabalhadores, nas atividades do DIA NACIONAL
DE GREVES E MOBILIZAÇÕES, DIA 11 DE JULHO, convocado pelas centrais
sindicais e pelo Fórum de Entidades dos Servidores Públicos
Federais. Em
Brasília, as atividades terão início às 15 horas, com a concentração em frente
à Biblioteca Nacional. Em seguida, os manifestantes seguem até o Bloco K do
Ministério do Planejamento, onde funciona o Ministério do Planejametno,
Orçamento e Gestão (MPOG) para tentar reunião com a ministra Mírian
Belchior.
O
consenso sobre a atividade se estabeleceu sobre a necessidade em dialogar com o
movimento das ruas. Para tanto, a categoria deve somar-se às manifestações, para
além das reivindicações coorporativas, defendendo as bandeiras da sociedade que
incluem saúde, educação, saneamento, segurança, combate a corrupção e habitação
entre outras, porém, sempre incentivando o caráter de organização da classe
trabalhadora.
As
reflexões da Plenária trouxeram, ainda, a demanda de ganhar as ruas para
fortalecer a unidade e intensificar a luta pela pauta da campanha salarial
específica e do conjunto dos trabalhadores no serviço público, dado que, esta
última foi protocolada no início de 2013 sem que o Governo abrisse o diálogo com
o movimento sindical, para dar um posicionamento sobre as
reivindicações.
Outros
temas surgidos na avaliação de conjuntura foram a reforma política, plebiscito,
representações da classe trabalhadora, corrupção, construção das políticas
salariais na diversidade e política econômica. Especificamente sobre as
reivindicações da categoria, foram feitas falas sobre plano de carreira,
antecipação das parcelas do Acordo de Greve de 2012, consolidado na lei
12.772/2012.
Foram
aprovadas nas resoluções finais da Plenária, uma polêmica importante para a
categoria e o povo brasileiro, apresentar um documento à sociedade brasileira,
onde os técnico-administrativos em educação exigem a punição e cadeia aos
envolvidos no escândalo do mensalão, anulação da reforma da previdência de 1998
e de 2003, antecipação das parcelas do Acordo de Greve (10 %) e do step (3,6
para 3,8%) para janeiro de 2014 e revogação da Lei que criou a
EBSERH.
Ao
final foi reafirmada a necessidade da categoria participar ativamente do Dia
Nacional de Greve e Paralisações realizando atividades de base em conformidade
com as decisões adotadas pela categoria.
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