Philips vai investir R$ 20 milhões em Varginha
O aporte, que inclui a compra de maquinários e a construção
de um galpão, visa atender ao aumento da demanda nacional do mercado de
eletroportáteis nos próximos dois anos. De acordo com vice-presidente
sênior para área de consumo da Philips, Cyro Gazola, com os investimentos, a
capacidade de produção da planta será ampliada em 20%. Para isso, serão
adquiridas no exterior 19 máquinas de injeção de plástico automatizadas e todas
as células de produção serão estruturadas de forma que o fluxo de mercadorias
seja otimizado.
“Varginha concentra hoje a
principal linha de montagem dos eletroportáteis Walita, por isso a necessidade
da realização de constantes investimentos”, afirmou o dirigente sem, no
entanto, revelar os níveis de produção da unidade por questões estratégicas.
No caso do CD, o aumento
será da ordem de 50%. A área atual, de cerca de 10 mil metros quadrados,
passará para 20 mil metros quadrados. Além da expansão do galpão já utilizado
será construído um novo. Assim, conforme o vice-presidente, juntos, a fábrica e
o centro somarão 40 mil metros quadrados de área construída.
Ainda segundo Gazola, de
tudo o que é comercializado pela Philips Walita, 60% são produzidos no Brasil e
o restante (40%) vem doo exterior. Dos 11 itens nacionais, seis são fabricados
na planta mineira, entre eles liquidificadores, batedeiras, juicers, ferros de
passar roupa e máquinas de café. Do total fabricado em Minas, 20% são enviados
ao mercado internacional, principalmente a países da América Latina. “Na
unidade de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, são feitos apenas os
produtos da linha de cuidados pessoais”, observa.
LED – Além
dos investimentos na unidade Walita, Varginha também recebeu recentemente a
produção nacional de módulos de LED da Philips. A tecnologia LED é considerada
uma das mais modernas do mercado de iluminação profissional e oferece alta
eficiência energética. A empresa é líder na América Latina e a meta é de até
2016, liderar também em todas as regiões do país. Para isso, estão sendo feitos
aportes no processo de nacionalização da produção.
Com o início da produção
nacional, o tempo para entrega dos módulos de LED cairá de 60 dias para até
duas semanas. Além da redução do custo de frete (importação) e do tempo de
produção, a fabricação nacional permitirá a customização dos produtos, de
acordo com as necessidades específicas dos fabricantes de luminárias, com
variações de luz, cor e tamanho.
A Philips deverá aumentar
também o número de postos de trabalho nos próximos anos, já que a partir de
2014, os módulos de LED produzidos em Minas Gerais deverão ser exportados para
países da América Latina. Para se ter uma ideia, atualmente, cerca de 400
empregos são gerados somente em Varginha. Em Jaboatão dos Guararapes são 100.
A Philips do Brasil é uma
subsidiária da Royal Philips da Holanda e atua no país há 88 anos. Líder dos
mercados locais de eletroeletrônicos, eletrodomésticos portáteis, produtos para
cuidados pessoais, lâmpadas, aparelhos de raios-X e sistemas de monitoramento
de pacientes. (com informações Diário do Comércio)
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