sexta-feira, 19 de julho de 2013

Philips vai investir R$ 20 milhões em Varginha



Philips vai investir R$ 20 milhões em Varginha



 O aporte, que inclui a compra de maquinários e a construção de um galpão, visa atender ao aumento da demanda nacional do mercado de eletroportáteis nos próximos dois anos. De acordo com vice-presidente sênior para área de consumo da Philips, Cyro Gazola, com os investimentos, a capacidade de produção da planta será ampliada em 20%. Para isso, serão adquiridas no exterior 19 máquinas de injeção de plástico automatizadas e todas as células de produção serão estruturadas de forma que o fluxo de mercadorias seja otimizado.
“Varginha concentra hoje a principal linha de montagem dos eletroportáteis Walita, por isso a necessidade da realização de constantes investimentos”, afirmou o dirigente sem, no entanto, revelar os níveis de produção da unidade por questões estratégicas.
No caso do CD, o aumento será da ordem de 50%. A área atual, de cerca de 10 mil metros quadrados, passará para 20 mil metros quadrados. Além da expansão do galpão já utilizado será construído um novo. Assim, conforme o vice-presidente, juntos, a fábrica e o centro somarão 40 mil metros quadrados de área construída.
Ainda segundo Gazola, de tudo o que é comercializado pela Philips Walita, 60% são produzidos no Brasil e o restante (40%) vem doo exterior. Dos 11 itens nacionais, seis são fabricados na planta mineira, entre eles liquidificadores, batedeiras, juicers, ferros de passar roupa e máquinas de café. Do total fabricado em Minas, 20% são enviados ao mercado internacional, principalmente a países da América Latina. “Na unidade de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, são feitos apenas os produtos da linha de cuidados pessoais”, observa.
LED – Além dos investimentos na unidade Walita, Varginha também recebeu recentemente a produção nacional de módulos de LED da Philips. A tecnologia LED é considerada uma das mais modernas do mercado de iluminação profissional e oferece alta eficiência energética. A empresa é líder na América Latina e a meta é de até 2016, liderar também em todas as regiões do país. Para isso, estão sendo feitos aportes no processo de nacionalização da produção.
Com o início da produção nacional, o tempo para entrega dos módulos de LED cairá de 60 dias para até duas semanas. Além da redução do custo de frete (importação) e do tempo de produção, a fabricação nacional permitirá a customização dos produtos, de acordo com as necessidades específicas dos fabricantes de luminárias, com variações de luz, cor e tamanho.
A Philips deverá aumentar também o número de postos de trabalho nos próximos anos, já que a partir de 2014, os módulos de LED produzidos em Minas Gerais deverão ser exportados para países da América Latina. Para se ter uma ideia, atualmente, cerca de 400 empregos são gerados somente em Varginha. Em Jaboatão dos Guararapes são 100.
A Philips do Brasil é uma subsidiária da Royal Philips da Holanda e atua no país há 88 anos. Líder dos mercados locais de eletroeletrônicos, eletrodomésticos portáteis, produtos para cuidados pessoais, lâmpadas, aparelhos de raios-X e sistemas de monitoramento de pacientes. (com informações Diário do Comércio)

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