quarta-feira, 19 de junho de 2013

pofilling: técnica que substitui silicone por gordura natural é tendência em aumento e reconstrução dos seios




Com exceção das mulheres que investem em grandes volumes de silicone para ter seios fartos e vistosos, há outras que gostariam de ter seios pouca coisa maiores, mas ainda temem a convivência com um corpo estranho dentro de seu organismo – principalmente, pela possibilidade de rejeição. Quem enfrentou uma mastectomia ou tem mamas pouco volumosas pode contar com o “lipofilling de mamas” caso tenha também uma gordurinha extra no corpo. Trata-se de uma técnica que retira gordura da paciente através de uma lipoaspiração e a utiliza para aumentar os seios, remodelando seu formato e volume.

De acordo com o cirurgião-plástico Vitorio Maddarena Junior, diretor da Clínica Maddarena, em São Paulo, o uso do sistema BRAVA combinado com a técnica de transferência de gordura desponta como nova tendência para quem quer ter seios mais volumosos e, até mesmo, para quem deseja passar pela reconstrução mamária. O especialista explica que o BRAVA consiste num equipamento em formato de sutiã que age à base de vácuo, expandindo a pele. Depois disso, ocorre a transferência de gordura da própria paciente – com a qual o cirurgião plástico esculpe novas mamas.

“Esse é um método novo que tem se mostrado promissor. A gordura é preparada de modo a aumentar a concentração de células-tronco do adulto – que melhoram a qualidade e a vitalidade dos tecidos para onde foram transferidas”, diz o cirurgião plástico. Praticamente, gordura de todas as regiões do corpo pode ser aproveitada para o lipofilling, mas as pacientes normalmente preferem se livrar da gordura abdominal, das costas e interno de coxas. “Caso a paciente já tenha sido submetida a uma lipoaspiração anterior, preferimos usar gordura de outras partes do corpo para esculpir as mamas”, diz Maddarena.

O pós-operatório é semelhante aos procedimentos convencionais, sendo bastante suportáveis. A drenagem linfática realizada por um profissional habilitado nos trinta primeiros dias contribui para um retorno mais rápido às atividades normais. De acordo com o doutor Vitorio Maddarena Junior, em determinados casos pode haver algum grau de absorção, já que se trata de células de gordura (da própria paciente) que foram transferidas. Mas essa mesma razão faz com que inexista rejeição pós-operatória – o que é muito bom.

Fonte: Dr. Vitorio Maddarena Junior (CRM 64.301), cirurgião plástico, diretor da Clínica Maddarena (SP), e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) – www.clinicamaddarena.com.br

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