O anuncio foi feito na tarde de
quinta-feira, durante coletiva com a imprensa, pelo prefeito Antônio Silva. O
Conselho, que será composto por representantes dos movimentos populares, Câmara Municipal, do Executivo, de sindicatos
de classe e economistas, será
responsável pela fiscalização e deliberação do das questões inerentes ao serviço
do Transporte Coletivo Urbano em Varginha, tais como a qualidade do serviço
prestado, reajustes de tarifas, trajetos de pontos de ônibus, dentre outros
assuntos. A expectativa é que em uma semana o Conselho já esteja
formado.
O anuncio foi feito uma semana
depois da decisão de reduzir a tarifa do transporte coletivo em R$0,10, que
passará já a partir de segunda-feira, 1º de julho, de R$ 2,70 para R$ 2,60. “A
decisão do Governo federal, em reduzir o PIS e Cofins possibilitou novo cálculo
tirando a percentual equivalente e foi possível reduzir os R$ 0,10", explicou o
prefeito. Quanto a revogação imediata do ultimo aumento do preço da passagem do
ônibus, voltando ao valor de R$2,50, o prefeito deixou claro não ser possível
neste momento. “Primeiro precisamos entender os critérios que a administração
passada usou para chegar nos R$2,50, porque nos sabemos as razões do ultimo
reajuste. Apenas concedemos a inflação do Índice Geral de Preços de Mercado
(IGPM), que era de 7,88%,”.
Das reivindicações feitas à
Prefeitura pelo Movimento Pró Varginha o Prefeito acenou como prioridade a
gratuidade para os alunos do Cefet, suspensa no início do ano porque a verba
utilizada para a concessão vinha do valor destinada ao transporte de alunos da
zona rural do município. “Estamos estudando uma forma de conseguir o retorno
desse passe para os alunos do Cefet”, disse. Quanto a volta da tarifa social (aos domingos
e feriados, passageiros pagavam R$ 1,00 pela passagem de ônibus circular), e a
implantação do meio-passe universitário Antônio Silva explicou que neste momento
a Prefeitura não tem recursos para subsidiar tais benefícios. “Pegamos uma
Prefeitura com R$127 milhões de dívidas, estamos saneando a casa para mantermos
os serviços essenciais. E é importante que as pessoas saibam que qualquer
isenção de tarifa recai sobre o valor cobrado, e será que pé junto um pai de
família, que recebe um salario pagar
pelos outros”, disse o prefeito.
Durante a Coletiva foram levantados
outros assuntos, incluindo o Projeto de lei que tramita na Câmara de Vereadores,
que autoriza o munícipio a celebrar convenio com o Estado, para que a COPASA assuma a operação do
novo aterro sanitário e a recuperação do LIXÃO, cuja capacidade operacional esta
se esgotando. O projeto tramita na
Câmara desde o mês de março deste ano, aguardando um parecer das comissões para
entrara em votação.
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