sexta-feira, 24 de abril de 2015

QUER EMAGRECER? ENTÃO DURMA MAIS


São Paulo, março de 2015 - Ter uma noite bem dormida é um grande aliado para quem deseja emagrecer, afirma o especialista em performance humana, Dr. Theo Webert. Isso porque o sono interfere diretamente nas funções cognitivas e comportamentais do indivíduo - como aprendizagem, memória, cognição e imunidade -, além de ter ligação direta com a manutenção do metabolismo. Quando se dorme pouco - e de forma corriqueira -, o nível de cortisol (hormônio ligado ao estresse) aumenta e, consequentemente, o nível de melatonina (hormônio responsável por regular o sono) abaixa. A consequência disso é o aumento de gordura no corporal - visto que horas mal dormidas podem desenvolver resistência à insulina, interferindo diretamente no pulso fisiológico do GH, ligado à manutenção da massa magra e queima de gordura. 
Tudo isso gera um processo de ansiedade que pode aumentar o pico de fome, conta o especialista, e desregular o hormônio leptina (responsável pela saciedade) e o hormônio grelina (responsável pela sensação de sentir fome), causando um ciclo repetitivo e dificultando ainda mais a perda de peso.
É importante frisar, no entanto, que o importante é a qualidade do sono, e não a quantidade de horas. Apesar disso, estudos mostram que dormir de sete a oito horas por semana e de oito a doze horas por final de semana é o suficiente para se ter um sono regenerador. 
Para as pessoas que sofrem de insônia, Dr. Theo sugere a ingestão de alimentos como cereja, abacate, uva, pistache, chás – principalmente o de camomila –, e até mesmo o chocolate, torna-se uma ótima opção para conseguir dormir a noite inteira. Mas, o essencial é começar a desacelerar as atividades foto estimuladoras para não interferir na produção de melatonina, hormônio responsável pelo sono.
Sobre Dr. Theo Webert

Referência em performance humana e modulação hormonal, médico-nutriendocrinologista, cursou medicina na Universidade Potiguar e é pós-graduado em medicina esportiva, nutriendocrinologia e metabologia. Além de membro da Sociedade Brasileira de Fisiologia Hormonal é também diretor médico do Instituto Living Life.

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